Tudo isso que escrevo me faz expandir o ser não dito, o infinito, o sentido do ininteligível, o intangível, me aproxima do intuicional, alimenta, eleva e satisfaz.
O bolso contém um oco, o oco contém um sopro, o sopro me diz que dias melhores estão e que no jogo do capital, vence quem insiste em viver bem...por um mundo melhor e mais feliz a cada dia...
Acredito que o dinheiro vem, não sei de onde, mas sei pra quem.
Ainda acredito no ser humano, mas não em todos, aí já seria de mais!
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Brincando com Manuel, o Bandeira.
Então, vou me embora pra Passargada, ainda que o rei tenha sido deposto, meu amigo ainda está por lá.
Ainda lá farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
— Lá meu amigo terei—
Ainda lá farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
— Lá meu amigo terei—
O Guerreiro, meu irmão.
Vou escrever um artigo lírico que fale de coisas impossíveis, como da minha impossibilidade de vencer o Bicho lírico que mora dentro de mim.
Vou chamar um guerreiro, companheiro de longa data, que escreve tudo com a singularidade de quem não sei se sabe o que diz, mas o sabe muito bem quando escreve.
Vou me dar ao mundo para que me leiam, para que tenham sua própria leitura, leitura nua, não um olhar sobre o meu ler, mas sobre o ser.
Ah, esse Bicho lírico que mora dentro de mim!
Este Guerreiro escritor faz do Bicho um sábio, não por tentar compreendê-lo, mas por instintivamente vivenciá-lo.
Vamos eu, o lírico Bicho que nos habita e o Guerreiro, meu irmão, derrotar as incompreensões, torná-las desnecessárias e convidar você a poetizar, vivenciar, deixar-se afetar, sentir, incompreender e ainda assim, amar.
Amar o mundo que vos habita, assim como quem inspira, exala e nesse atempo faz a vida acontecer.
- Cadê o artigo que deveria estar aqui?
- O Bicho engoliu.
- Monstro!
Esse é pra você, Dani, meu irmão de alma e coração. Obrigada, pela reciprocidade, pela sintonia, pela arte, pela presença, mesmo quando estávamos distantes. Te amo Brodinho.
Vou chamar um guerreiro, companheiro de longa data, que escreve tudo com a singularidade de quem não sei se sabe o que diz, mas o sabe muito bem quando escreve.
Vou me dar ao mundo para que me leiam, para que tenham sua própria leitura, leitura nua, não um olhar sobre o meu ler, mas sobre o ser.
Ah, esse Bicho lírico que mora dentro de mim!
Este Guerreiro escritor faz do Bicho um sábio, não por tentar compreendê-lo, mas por instintivamente vivenciá-lo.
Vamos eu, o lírico Bicho que nos habita e o Guerreiro, meu irmão, derrotar as incompreensões, torná-las desnecessárias e convidar você a poetizar, vivenciar, deixar-se afetar, sentir, incompreender e ainda assim, amar.
Amar o mundo que vos habita, assim como quem inspira, exala e nesse atempo faz a vida acontecer.
- Cadê o artigo que deveria estar aqui?
- O Bicho engoliu.
- Monstro!
Esse é pra você, Dani, meu irmão de alma e coração. Obrigada, pela reciprocidade, pela sintonia, pela arte, pela presença, mesmo quando estávamos distantes. Te amo Brodinho.
Serenidade
O tempo é apenas um companheiro, se eu andar ele me acompanha, se eu correr ele me atropela.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Vermelhafetividade
O cinzasilêncio asazulou,
rosamanheceu amareleSendo.
Sendo, aconteSendo.
Amarelonírico invisívioletou,
semvergonhavermelhou.
Sendo, amadureSendo.
rosamanheceu amareleSendo.
Sendo, aconteSendo.
Amarelonírico invisívioletou,
semvergonhavermelhou.
Sendo, amadureSendo.
terça-feira, 27 de abril de 2010
Samsára
Sai da caixinha,
olha pro mundo,
sublima o vespeiro
e suspira profundo.
Canta de galo,
gritaBemALTO,
pula do muro
e ascende o escuro.
Sobe pro morro,
cai na piscina,
corre na chuva,
dança, menina.
Fala besteira,
pula fogueira,
planta bananeira,
dança, lasqueira!
Bicho Lírico
Tem um bicho lírico que mora em mim,
um monstro que inunda de metáforas o meu existir.
Um gigante atormentado que tropela o fato
e toda impossibilidade de não torná-lo poema.
um monstro que inunda de metáforas o meu existir.
Um gigante atormentado que tropela o fato
e toda impossibilidade de não torná-lo poema.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Vagarim
A vida é feita devagarinho, devagarinho
velocidade é miragem, é imagem,
é feita de milhões devagarinhos.
velocidade é miragem, é imagem,
é feita de milhões devagarinhos.
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Conspiro
Me encurta o instante a concretude modelar estática da imposição padronal do ser.
Desfruto viver o paradoxal, o poder de estar e caminhar não sendo,
assim me apaixono pelos fantasmas renascidos na memória presente.
Vivencio, faço e transpasso meu estar.
Conspiro com meus miolos e renasço, padeço, desfaço,
a confluir dias felizes, amigos constantes e amores eternos.
Desfruto viver o paradoxal, o poder de estar e caminhar não sendo,
assim me apaixono pelos fantasmas renascidos na memória presente.
Vivencio, faço e transpasso meu estar.
Conspiro com meus miolos e renasço, padeço, desfaço,
a confluir dias felizes, amigos constantes e amores eternos.
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