terça-feira, 31 de julho de 2012
quarta-feira, 25 de julho de 2012
terça-feira, 10 de julho de 2012
Derivações
Casa oca, eco, oca,
pia pinga, ecoa, evoca.
Silencia, pulsa,
abarca, lorca.
Sono sereno,
perene partida,
enfim me despeço,
re-começo, regresso,
outra mesma vida.
pia pinga, ecoa, evoca.
Silencia, pulsa,
abarca, lorca.
Sono sereno,
perene partida,
enfim me despeço,
re-começo, regresso,
outra mesma vida.
Encaixotando
Desencaixotei valiosos ícones impregnados de história, trajetos, trejeitos, tropeços, vitórias; objetos encrustados de brilhantes instantes.
A olhos nus descolei um a um, foram-se os objetos, ficaram seus tantos preciosos sujeitos adjetivados...
Encaixotei-os na memória, para no continuum dos dias irem encontrando seu devido lugar.
Brilhando nos olhos,
refletindo nos pensamentos,
reluzindo nas emoções,
adornando velhas-novas ações...
Nós desatados,
laços e enlaces
renovados.
Casa vazia,
ouço o silencio,
no eco do pingo da pia.
Casa, oca,
suave o coração.
A olhos nus descolei um a um, foram-se os objetos, ficaram seus tantos preciosos sujeitos adjetivados...
Encaixotei-os na memória, para no continuum dos dias irem encontrando seu devido lugar.
Brilhando nos olhos,
refletindo nos pensamentos,
reluzindo nas emoções,
adornando velhas-novas ações...
Nós desatados,
laços e enlaces
renovados.
Casa vazia,
ouço o silencio,
no eco do pingo da pia.
Casa, oca,
suave o coração.
Ares de saudade
Íris luminosas,
ares de saudade,
olhos congelados,
ao vento, vago pensamento.
O céu está em todo (fora) lugar.
Céu dos deuses
Horizonte
Céu do nada
Trás os Montes
Céu a toa,
numa boa.
Vida ecoa em qualquer canto,
tem céu, tem encanto. Portanto, tem coração.
O coração está em todo (dentro) lugar.
Menina ao relento a corar,
tímida contempla o céu e se deixa chorar.
Na lágrima o reflexo azul celeste expressa a melodia de um coração saudoso.
.
ares de saudade,
olhos congelados,
ao vento, vago pensamento.
O céu está em todo (fora) lugar.
Céu dos deuses
Horizonte
Céu do nada
Trás os Montes
Céu a toa,
numa boa.
Vida ecoa em qualquer canto,
tem céu, tem encanto. Portanto, tem coração.
O coração está em todo (dentro) lugar.
Menina ao relento a corar,
tímida contempla o céu e se deixa chorar.
Na lágrima o reflexo azul celeste expressa a melodia de um coração saudoso.
.
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Beleza mansa
Na feiura do caos
do embaraço de fios,
salta Lua, dança,
ainda no claro céu,
luzindo nos olhos
preenche mansa,
os corações.
.AR.
Agora mesmo, a caminho de casa. Cambuí/Campinas.
do embaraço de fios,
salta Lua, dança,
ainda no claro céu,
luzindo nos olhos
preenche mansa,
os corações.
.AR.
Agora mesmo, a caminho de casa. Cambuí/Campinas.
domingo, 1 de julho de 2012
Objeto Sentimental
Brinquedo de infância antiga,
relíquia emocional.
Figura que diz da vida,
objeto sentimental.
Macaco
Circo
Palhaço
Presente
Alegria
Raíz
Afeto pelo momento
que o concreto rediz.
Reflexo, em consciência,
de se saber ser feliz.
._._._._...
Um Macaquinho de banda circense, que vô Antônio, o Rocha, vendia, junto aos brinquedos esculpidos em madeira, que o vô mesmo fazia.
Virou Relicário da Vó. Vó Ana, a "de Jesus Teixeira", a Rocha portuguesa abriu sua caixa de tesouros, distribuindo aos netos, desde a infância, seus objetos sentimentais.
Suas memórias desfiadas a embalar nossos sonhos, suas Carochinhas, Vaquinhas encantadas, seus contos sem fadas, com fados da vida passada, revisitada.
Suas memórias vem às nossas enlaçadas, a tecer delicadas trajetórias, bordando sentido presente às rendas do futuro desta história sem fim...
Dos amores, dos fados, dos mares, das buscas, dos encontros...das novas velhas venturas do bem viver.
.
AR.
relíquia emocional.
Figura que diz da vida,
objeto sentimental.
Macaco
Circo
Palhaço
Presente
Alegria
Raíz
Afeto pelo momento
que o concreto rediz.
Reflexo, em consciência,
de se saber ser feliz.
._._._._...
Um Macaquinho de banda circense, que vô Antônio, o Rocha, vendia, junto aos brinquedos esculpidos em madeira, que o vô mesmo fazia.
Virou Relicário da Vó. Vó Ana, a "de Jesus Teixeira", a Rocha portuguesa abriu sua caixa de tesouros, distribuindo aos netos, desde a infância, seus objetos sentimentais.
Suas memórias desfiadas a embalar nossos sonhos, suas Carochinhas, Vaquinhas encantadas, seus contos sem fadas, com fados da vida passada, revisitada.
Suas memórias vem às nossas enlaçadas, a tecer delicadas trajetórias, bordando sentido presente às rendas do futuro desta história sem fim...
Dos amores, dos fados, dos mares, das buscas, dos encontros...das novas velhas venturas do bem viver.
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AR.
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